terça-feira, 23 de janeiro de 2018

TRECHO LIVRO JESUS E AS MULHERES

O mundo no qual Jesus pôs os pés

Ela era bonita. Era inteligente. E era apaixonada por Deus. Sentei-me do outro lado da mesa de refeições, pegando a salada e tentando digerir as palavras de Jan.
Seus olhos surpreendentemente verde-azulados deixavam transparecer uma sombra de frustração com Deus, sobretudo por causa da maneira como, segundo ela, Deus se sentia a respeito das mulheres. “Não entendo Deus. Parece que ele é contra as mulheres. Parece que nos destinou ao fracasso. Até nosso corpo é mais fraco, e isso convida os homens a abusarem de nós. Vejo em toda a Bí- blia como Deus usou os homens de maneira poderosa. Abraão, Moisés, Davi — e outros tantos; sempre os homens. E a poligamia: como Deus pôde permitir uma coisa dessa? Hoje há muita violência contra as mulheres. Onde está Deus em tudo isso? Há muita desigualdade e injustiça entre o tratamento dado aos homens e o tratamento dado às mulheres. Que tipo de Deus faz isso? Penso que, no fundo, Deus não gosta das mulheres.” Jan conhecia a Bíblia. Cresceu na igreja, foi criada e amada por pais cristãos e aceitou Cristo aos 8 anos de idade. “Aceitei Jesus porque tinha medo do inferno”, confessou. “Não porque descobri um Deus amoroso que cuidava de mim. Fiz aquilo por medo.”

O motivo pelo qual Jan se tornou cristã não vem ao caso; sua decisão foi real. Desde menina, continuou a crescer na fé e chegou a sentir um chamado para o ministério quando cursava a oitava série. Jan tinha realmente um coração voltado para as coisas de Deus. No entanto, durante a infância e a adolescência, Jan não se sentia bem consigo mesma. Considerava-se inferior ao irmão mais novo e achava que seus pais o favoreciam. “Eles davam mais atenção ao meu irmão”, ela explicou. “E, quando brigávamos, meus pais davam razão a ele. ‘Deixe seu irmão em paz’, diziam. Mas nunca os ouvi dizer: ‘Deixe sua irmã em paz’.” Como costuma acontecer com as crianças, a percepção de Jan acerca de seu pai terreno falseou sua percepção do Pai celestial, e a ideia de predileção pelo filho do sexo masculino passou a ser a peneira pela qual suas interpretações espirituais eram filtradas. Jan formou-se no ensino médio com louvor; na faculdade, graduou-se em Estudos de Comunicação; então, seguiu para o seminário. “Quando cheguei ao seminário, comecei a ler algumas opiniões dos filósofos antigos sobre as mulheres, bem como as dos primeiros pais da Igreja e até dos teólogos modernos. Fiquei furiosa. Quanto mais lia, mais furiosa ficava. Isso é verdade? As mulheres têm menos valor que os homens? Deus deu preferência a um gênero em detrimento de outro? Enquanto pensava em meu papel como mulher no ministério, não conseguia encontrar um exemplo a ser seguido.” Agora, enquanto escrevo este livro, Jan tem 26 anos, é formada no seminário e trabalha como secretária numa igreja em expansão. É uma mulher frustrada, confusa e, conforme mencionei antes, visivelmente furiosa. Naquele dia, conversamos durante horas, e temos conversado por muitas outras desde então. Jan levantou algumas perguntas

interessantes. Foi corajosa o suficiente para verbalizar o que muitas mulheres sentem, e debatemos juntas as suas perguntas. Porém, tenho feito mais que simplesmente lutar com as perguntas complexas a respeito de Deus e de como ele vê as mulheres. Percorri uma jornada de doze anos para encontrar respostas a essas perguntas. Deus e eu passamos muito tempo juntos enquanto ele me abria os olhos para descobrir o que realmente pensa sobre as mulheres. E não vejo a hora de contar a você o que descobri. Na maior parte do tempo, eu era muito feliz em minha ignorância e conhecimento limitado acerca das funções e responsabilidades da mulher no Corpo de Cristo, mas Deus não permitiu que eu permanecesse confortável em meu raso conhecimento sobre seu grande amor e seu inventivo plano para as mulheres. Durante muito tempo, eu olhava para as mulheres da Bíblia pela outra extremidade do telescópio, fazendo-as parecer muito pequenas em comparação com seus semelhantes do sexo masculino. Deus, porém, estava me alfinetando para que eu fosse uma boa aluna e fizesse uma análise mais profunda. Sou muito grata pelos homens e mulheres que me ajudaram a ter uma perspectiva mais clara de como Deus se sente em relação às mulheres. Por mais de uma década, estudei sobre as mulheres e as funções que elas desempenham na Bíblia e orei por elas. Examinei o plano original de Deus na criação, a consequência da queda e o objetivo de Jesus de manter a humanidade livre da ruína do pecado e da escravidão imposta pelo inimigo. Perguntei a Deus como ele realmente se sente a respeito das mulheres, e ele me respondeu por intermédio da vida de seu Filho. Quando Filipe pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai, Jesus respondeu: “Quem me vê, vê o Pai” ( Jo 14.9). O autor de Hebreus descreve Jesus como “a expressão exata do ser [de Deus]”


Quer saber mais desse maravilhoso livro?
Jesus manteve encontros marcantes com diversas mulheres. São momentos que revelam uma excelente amostra de como ele as valorizava.
Sharon Jaynes apresenta episódios de Jesus com mulheres como Maria, mãe de Jesus, Maria Madalena e Marta, mostrando-nos como Jesus rompeu com a tradição religiosa, que reservava à mulher uma condição indigna, fruto do preconceito e da insensibilidade da sociedade da época.
Ao dignificar a mulher, Jesus a situou como alguém também criada à imagem e semelhança de Deus, objeto de seu amor, cuidado e perdão.
Sharon Jaynes habilmente combina princípios bíblicos e aplicação prática.
Devi Titus
Autora e preletora internacional
No decorrer das páginas, compreenderemos o que Deus pensa das mulheres e como sempre lhes deu papel de destaque.
Nina Targino
Coordenadora nacional do Desperta Débora
Sharon mostra como Jesus alcançou o coração e a vida das mulheres de sua época. Você não será a mesma ao fim deste livro.
Samara Queiroz
Líder da rede Só Mulheres (SM) do projeto Cidade Viva


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